sábado, 28 de novembro de 2009
vinte e uma vezes 27
muito amor e abraço. muito, beijo, bico e besteira. muita cumplicidade, carinho, e continuidade. muito dedo, dedicação e dengo. muito ensinamento e muita felicidade. muita gostosura, gargalhada e graça. muito hamburguer. muito início, intensivo e incentivo. muita junção e janta. muita libertinagem, lição, ligação. muito momento e movimento. muita paixão e paquera. muita riso. muita saudade, muita tensão, muita zZZZZzZZzzzzZZzz
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Do vento
Alimenta o fogo
atormenta o mar
arrepia o corpo
joga o ar no ar
leva o barco a vela
levanta os lençóis
entra na janela
leva a minha voz
nuvens de areia
folhas no quintal
canto de sereia
roupas no varal
tudo vem do ven-tudo vem
do vento vem tu-do vento vem
do vento vem tudo
tudo bem
sacode a cortina
alça os urubus
sai pela narina
canta nos bambus
cabelo embaraça
bate no portão
espalha a fumaça
varre a plantação
lava o pensamento
deixa o som chegar
leva esse momento
traz outro lugar
tudo vem do ven-tudo vem
do ven-tudo vem
do vento vem tu-do vento
vem tu-do vento vem
do vento vem tudo
tudo bem
Arnaldo Antunes
atormenta o mar
arrepia o corpo
joga o ar no ar
leva o barco a vela
levanta os lençóis
entra na janela
leva a minha voz
nuvens de areia
folhas no quintal
canto de sereia
roupas no varal
tudo vem do ven-tudo vem
do vento vem tu-do vento vem
do vento vem tudo
tudo bem
sacode a cortina
alça os urubus
sai pela narina
canta nos bambus
cabelo embaraça
bate no portão
espalha a fumaça
varre a plantação
lava o pensamento
deixa o som chegar
leva esse momento
traz outro lugar
tudo vem do ven-tudo vem
do ven-tudo vem
do vento vem tu-do vento
vem tu-do vento vem
do vento vem tudo
tudo bem
Arnaldo Antunes
domingo, 25 de outubro de 2009
'você ainda pode sonhar'
Londres é definitivamente cinza! Do jeitinho que eu imaginava. É grandiosa! E não tenho vergonha nenhuma em dizer que em vários momentos eu tive vontade de chorar, e em alguns deles uma lágrima tímida correu meu rosto. Lembro cada detalhe e guardo cada lembraça para a eternidade.
Londres também é arte, principalmente é arte. Ver de perto artistas que eu só via em livros foi sensacional e mais uma vez eu me emocionei muito. Depois de ver Klimt, Picasso, Van Gogh, Matisse, Picarro chorei quando vi The Umbrella de Renoir. Queria aquele sentimento para toda a vida. O silência da National Gallery também era o meu silêncio dentro de mim e eu novamente me senti uma pessoa melhor, mais viva!
Lembro quando cheguei e tentei me acalmar, falando sozinha para mim mesma que tudo ia dar certo, eu ia passar pela imigração, responder as perguntas como quem responde um questionário de revista feminina. E foi assim mesmo que aconteceu. Estava calma, porém suava um pouco, respondi tudo com um sorriso simpático só pra disfarçar meu nervosismo. Lembro quando vi Camila sentada na frente do Burger King e naquele momento eu me senti tão aliviada e não dei um abraço forte porque ainda estava sob o efeito da euforia de passar pela imigração ilesa. Mas eu me senti tão bem, tão em casa. Depois de dois meses finalmente eu encontrei alguém conhecido, alguém com quem eu poderia contar pra qualquer coisa. Marília também me deu um abraço e eu me senti mais confortada. Queria ficar sozinha, só para sentir a sensação de estar aonde eu nunca imaginei. Foi aí que me sentei no ônibus que leva para a Estação Victoria, centro de Londres. A primeira música que escutei foi Iris de Go go dolls e eu prendi o primeiro choro. Primeiro veio a incapacidade de acreditar naquilo tudo que estava acontecendo, estar num lugar que eu nunca imaginaria estar, onde eu só acreditava estar nos meus sonhos e de fato estar ali. Passar de fotos, de mapas, de livros para o real é uma coisa muito louca, indescritível! Eu estava mais uma vez sozinha sentada no ônibus e aquele trecho gritava em meus ouvidos "when everything feels like the movies, you bleed just to know you're alive" meu choro traduz como sangue, pois por dentro eu senti o sangue transcorrer minhas veias, meu coração e eu me senti uma pessoa melhor, mais viva.
Eu sempre brinquei ao falar que ia chorar quando finalmente visse o Big Ben. Eu não chorei, mas prendi com força minhas lágrimas. Foram minutos de imensa felicidade, emoção. Se esses momentos não fossem registrados por fotos eu jamais acreditaria que aquilo de fato aconteceu comigo. Eu me senti tão imponente, é impossível eu expressar o que senti em palavras, mas foi tão bom, queria sempre estar de bem com a vida daquela forma. Foi transcedental! Me senti flutuar. Dividir esses momentos com amigas verdadeiras não tem preço, não tem.Londres também é arte, principalmente é arte. Ver de perto artistas que eu só via em livros foi sensacional e mais uma vez eu me emocionei muito. Depois de ver Klimt, Picasso, Van Gogh, Matisse, Picarro chorei quando vi The Umbrella de Renoir. Queria aquele sentimento para toda a vida. O silência da National Gallery também era o meu silêncio dentro de mim e eu novamente me senti uma pessoa melhor, mais viva!
Londres é tudo o que eu imaginei e muito mais, principalmente porque eu consegui sentir a cidade, consegui tocá-la com os dedo e com o coração. E que para sempre ela permaneça em mim.
sábado, 24 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
solitatis
Eu sinto saudade de sempre ter alguém pra me acordar. Mesmo que não seja uma hora boa, mas dá a sensação que alguém se importa com você a ponto de não deixar você perder a hora. Sinto saudade de acordar e a primeira coisa que tenho pra olhar é o papel de parede florido no teto do meu quarto. Sinto saudade de sair molhada de toalha do banheiro pro quarto e só ali me arrumar com a maior tranquilidade. Sinto saudade de cruzar a ponte da Capunga todos os dias. Sinto saudade do brega alto na comunidade vizinha. Como sinto saudade da paisagem nada favorável da minha janela. (Desejaria que o sistema do brasileiro fosse um pouco parecido com o daqui e no lugar dos barrocos eu visse casas bonitas e bem estruturadas) Sinto saudade de comprar doritos ou cheettos no posto ao lado da minha casa e cumprimentar Sr. Nilo que sempre foi muito simpático. Sinto saudade do abraço que nao dei em Sr. Joaquim que me viu nascer e também da foto que não tirei com Sr. Aloísio. Sinto saudade de dirigir o meu Renault cinza até ficar com a batata doendo de tão alta que é a embreagem. Sinto saudade de receber uma ligação de Bruna, como também sinto saudade de retornar as ligações quando eu bem quiser. Sinto saudade de assistir na televisão um programa que realmente goste. E também de assistir ao jornal com noticías que me interessam. De ler o caderno C do JC na poltrona marrom da sala. De ver as besteiras de Marcelo Adnet e os irreverentes do CQC. Sinto saudade de andar pela casa descalço e do meu short azul escuro. Do biscoito treloso e do sorvete da minha mãe. Sinto saudade de passar o final de semana com Cleonardo e esquecer o resto do mundo. Sinto saudade de ser acordada por Ciro quase todos os dias cedo da manhã. Sinto saudade de deitar entre as camas do meu avô e da minha vó e lá assistir um pedaço da novela. Sinto saudade de fazer questão de assistir Caminho das Índias com minha mãe. Sinto saudade dos mimos. Sinto saudade do abraço apertado, onde eu encaixo perfeitamente. Sinto saudade de comer na mcdonza, do macunaíma e do pin up. De ser a alegria da casa. De aperrear minha mãe. De brincar com minha vó e ter ciúme de meu blindo. De fazer planos com minha tia e de dividir os chocolates com meu primo. De receber uma reclamação ou um conselho sincero de alguém que se importa. De confabular manhãs inteiras com Taiana. De chegar na casa de Bianca e ouvir Pene gritar. E de Lígia. Sinto saudade de ir ao mercado da Boa Vista num sábado de sol com as minhas amigas jornalistas. E de 'passar frio' no Recife Antigo à noite. Sinto saudade de não saber o que é sentir frio. E sinto saudade de gargalhar alto e com vontade. Sinto saudade da minha rotina e dos meus queridos. Sinto saudade de cada pedacinho que deixei. Sinto saudade de vasculhar as fotos antigas da família quando bate a saudade do tempo que passou. Da Boa Vista da minha cidade, separada e com trânsito. Do capibaribe que cheira mal. Desejo do fundo do meu coração que um dia o cenário mude, mesmo que eu não esteja viva pra conferir as melhorias, mas que mude.
Tá bom, isso aqui já tá tomando outro rumo...
Em momentos como este desejo voltar para o meu lugar.
sábado, 12 de setembro de 2009
Início da vida lusitana
Para satisfazer a vontade de muitos, inclusive a minha própria, vou transformar este blog em um diário virtual, para contar minhas aventuras deste lado do oceano. Lógico que essa vontade era antiga, só não tinha se realizado por falta de tempo.
Vou logo avisando que esse primeiro texto foi retirado de um primeiro email que enviei a minhas queridas amigas, que fazem uma falta de cortar o coração. Sem mais rodeios, vou adaptar o texto, óbvio. E colocar algumas fotos para ilustrar os comentários.
Quando cheguei, na segunda 31/08, estava extremamente cansada, mas o pior não foi isso. Uma de minhas malas foi extraviada. Eu fiquei completamente desesperada, porque aqui está chegando o inverno e essa mala é justamente onde está minha roupa de frio, sem contar que eu quero gastar o mínimo possível com essas roupas de frio, já que em Recife não terá utilidade nenhuma. Enfim, no dia seguinte a minha chegada fui ao aeroporto procurar a bendita e ela estava lá. Foi um alívio imenso, felicidade mor. Ter minha mala comigo novamente me fez renascer em território português!
Esses primeiros momentos foram insuportáveis. Me senti sozinha e queria voltar pra minha casa, pra minha família. E olhe que eu fui muito bem recebida pelo pessoa, aqui não tem o problema do idioma, apesar que o português que esse povo fala é muito confuso. Mas aqui parece ter mais brasileiros que tudo, enfim... O embrulho na barriga, a pressão baixa e o sentimento de solidão foram embora apenas com o passar dos dias. Questão de paciência e adaptação.
Quero começar falando do pessoal que mora comigo no apartamento. Moro com emmanulle, ela é de Recife e estuda Ciências Sociais comigo e também moro com três cariocas. Eles são muito simpáticos e solicitos em tudo.
Pessoal do apartamento: Emmanuelle ao meu lado, Ivan, na minha frente e Leandro ao lado de Ivan.
A casa! Gente, a casa é uma gracinha. O ambiente é totalmente familiar e tem tudo, de televisão com antena sei lá das quantas que pega uns 100 canais a microondas! Sem contar que o pessoal é muito organizado. Tem tabela de colocar lixo da casa no lixo da rua e detalhe, aqui todos fazem coleta seletiva. Muito bom! tabela de faxina e tabela estabelecendo a ordem pra comprar o que falta. A gente divide algumas coisas em comum, de alimento a produtos de limpeza. A coisa é organizada. E eu tou gostando muito disso. Eu sou doente por organização, pareço com a Mônica de Friends. Eu cozinho o razoável, não sei fazer tanta coisa, mas sei me virar e por enquanto está dando pra se virar sim.
A cidade: Porto é relativamente pequena, se compararmos a Recife que relativamente grande. É muito lindinha, bem cidade típica portuguesa, com aqueles casarões no centro da cidade, as ruas de "tijolos" e nunca retas, como são os quarteiroes de Recife, etc. são como o recife antigo, aquelas ruas se encontram no ponto único e central. Logicamente aqui não há ponto único e central, mas a estrutura é bastante semelhante. Enfim. GENTE, aqui usamos o autocarro, que é o nosso conhecido ônibus e o metro que se diz MÉTRO, e são extremamente pontuais. Quando eu voltar vou reclamar tanto do sistema de transporte brasileiro. GENTE, nas paragens tem o mapa da cidade com uma tebela de horários, todos os horários que o autocarro vai passar e eles não atrasam. E são horários bem loucos, do tipo: 15:48, e o danado tá lá às 15:48 EM PONTO. Mais incrível que isso é o metro. Na estação, a mulher no microfone diz quantos minutos faltam para o próximo metro chegar, e nunca demora mais de 5 minutos. Existe uma placa eletrônica que anuncia "senhor do matosinho - 3 minutos" QUANDO DÁ UM MINUTO A GENTE JÁ ESCUTA O BARULHO DO DANADO E LÁ NO HORIZONTE ELE APARECE. Eu estou impressionada! Outra coisa é que aqui as pessoas cumprem "as regras". Pedestre anda APENAS na calçada e na faixa os carros SEMPRE param. A gente não precisa fazer sinal NÃO, e eles podem está vindo a 80km/h, eles PARAM. Meu Deus. Eu solto uma gargalhada na rua quando isso acontece, sempre, no caso. Deixa eu ver mais. A cidade é geladinha, no início eu morria de frio na rua, sempre VENTA MUITO E FORTE, parece um ar condicionado geral. Muito engraçado, à noite chega a fazer 15 graus agora em setembro, mas pra minha surpresa eu me adaptei muito bem ao clima, não ando mais de casaco e a noiote também não preciso, mas sempre levo comigo, nunca se sabe...as folhas das arvores já estão caindo e o outono tá chegando. Eu tou com medo do frio que vou sentir no inverno. HIHIHIHI
Vista da janela da sala, quando o tempo fecha: nevoeiro.
A faculdade ainda não começou, só semana que vem, mas já me falaram que não tem aula na primeira semana de aula. =D E aqui a vida é muito mansa. Eu geralmente acordo ao meio dia, como e saio. O mais engraçado é que o sol se põe às 21 horas e eu tava muito curiosa pra viver isso, gente, é muito engraçado. Eu estou maravilhada com as coisas desse mundo, sério mesmo. Questão de perigo, aqui "não há perigo" em sair na rua com celular, câmera ou computador, seja qual for a hora. Mendigos aqui não tem, mas existem umas pessoas que pedem ajuda e pedem com tanta educação que dá vontade de ajudar. Isso é o que fala o pessoal que está comigo, eu ainda tenho medo dessas pessoas que abordam com educação, sempre penso que existe um cúmplice atrás armado. Mas que nada...
Quando recebi o quit da Universidade do Porto, minha escola nos próximos meses.
Bom, por enquanto é isso. Semana que vem espero chegar com mais novidades.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
As melhores do mundo
FEZ-SE ESSE NÓ: Bruna, Lígia, Bianca e Gabriela
Eu sempre me apeguei muito fácil as pessoas, da mesma forma que me desapego com a mesma facilidade. Talvez com o tempo e a maturidade os laços que estabeleci são mais fortes, mais construtivos e portanto mais difíceis de se partir e, consequentemente, hoje transforma-se numa tragédia em minha vida se por ventura me desfaço de alguns. E lógico, quando eu falo de laços não posso esquecer de um dos mais importantes que possuo, que seria uma crueldade nomeá-los "laços", na realidade fez-se um nó, e é deveras um nó cego.
Falo com muito carinho dos nós das minhas amizades. E hoje quero apenas mencionar as mais importantes, sem dúvida. Não pretendo desmerecer os outros nós que tenho, porém estes são únicos e sempre foram. Uma história singular que toda vez que conto, meus olhos brilham e minhas palavras catam o orgulho. Contar a história de nossas vidas é demais, até porque é grande e ficaria horas escrevendo e nunca terminaria, prefiro falar do sentimento que hoje aflora com mais intensidade, afinal é nossa primeira separação e apesar de ser por motivos maiores que nossa vontade de sonhar, é a realização de sonhos.
Meus nós são lindos, e sabe de uma coisa? É aquele nó grandão, geralmente dado para fortalecer o nó de uma linha, e se dá o mesmo nó diversas vezes, tão apertado que no final das contas, quando se olha, enxerga apenas um único nó intacto. É mais ou menos assim que ocorre com meus lindos nós.
Nós somos quatro, inseparáveis! Cada qual com suas características peculiares que dentro de nós se destaca por não sermos, definitivamente, iguais. Não somos parecidas, em quase nada e o mais bonito é saber que o que nos une é o amor e não as aparências. (que breguinha-mas é de coração)
Eu amo vocês, por tudo que somos juntas. Pelas confidências, pelas leseiras, pelas verdades que devem ser ditas, mesmo quando é difícil escutar. Por nossa história linda, pelo que nos uniu e pelo que nos mantem juntas. Por um verão em Pitimbu, uma semana santa em Gravatá e pelas férias em Tamandaré.
Confesso que já estou com saudade de abrir o portão, fazendo o mínimo de barulho possível, e mesmo assim escutar Penny latindo loucamente ( e eu não esqueci que ela gosta mais de Sarinho do que de mim), saudade de chegar na casa de Bruna e ouvir a mãe dela reclamando da bagunça que está o quarto. E eu simplesmente estou com saudade da minha terceira família, de dar um beijo carinhoso em vovó e de conversar com Amália.
Ah gente, que sofrimento! Eu amo vocês do fundo do meu coração. E fazer desse texto uma coisa com lógica e racional não deu certo. As palavras ficam por aqui, minhas lágrimas vão continuar, até quando eu não sei.
Amo vocês ontem, hoje e sempre.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Casa pré-fabricada
Abre os teus armários, eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol sobre os teus braços, castos
Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo
Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais
Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela, a primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota
Marcelo Camelo
Acabar bem
Confesso que o meu preferido sempre foi Rubens Barrichelo, no entando eu passei os anos de Felipe na Ferrari torcendo para vê-lo vencer e ser campeão do mundial de pilotos da Fórmula 1, como nunca vi ninguém fazer igual. Nunca importou o ano, queria ver o Massa no alto do pódio. Derramei lágrimas sinceras ano passado, quando 38 segundos foi a única distância que separou o brasileiro de seu sonho. Inconformada não pude acreditar que esperaria por mais um ano...
Com o rostinho de garoto, ele conquistou a todos. Cada vitória é um grito que não esconde sua origem brasileira. Vibrações, murros ao vento e pulos de felicidade são constante junto ao Massa que todos conhecem. Mas no último final de semana aconteceu um acidente com ele que deixou o Brasil inteiro de olhos arregalados por notícias boas.
Apesar de a recuparação do piloto se manter num nível bom, hoje fiquei mais tranquila ao saber que tudo, realmente, encontra-se no devido lugar e a recuperação total é questão de tempo, semanas.
Enfim, essas palavras não constituem uma narrativa dos acontecimentos recentes, muito menos encontrar ironias. São palavras que expressam o alívio de saber que tudo está bem com o Massa e que breve espero encontrá-lo novamento no grid. Acompanhar a corrida pacientemente e torcer por mais um queridinho meu, junto ao meu preferido incontetável.
Por fim, Massa, força e tudo vai acabar bem. Estou com você!
sábado, 18 de julho de 2009
São tantas emoções
Já dizia Roberto Carlos, "são tantas emoções". E nessas simples palavras, que fazem o maior sentido, pude encontrar uma explicação plausível aos meus últimos pensamentos. Diante das mudanças recentes e do anúncio de transformações não consigo escrever como fazia tão decidida em outros tempos. E esse fato tem me deixado confusa, corro desesperadamente atrás de uma solução para que as letras ganhem vida novamente.
Nenhuma reflexão é dotada de início, meio e fim. Eu bem sei que o raciocínio não deve possuir, necessariamente, um começo para que se chegue ao seu final. Talvez seja uma crise existencial ou uma crise, crise está na moda...
O mundo está cheio de perguntas sem respostas, mas quando se escreve, tem-se vontade e determinação. Foi-se por um instante. Tudo de repente ficou embaralhado na minhca cabeça e os textos não fluem com tanta facilidade, não mais.
Não precisei procurar, por um momento desopilei, abri a mente e hoje, finalmente, encontrei a resposta: "são tantas emoções."
sábado, 27 de junho de 2009
Rose
"Tanto, tanto, tanto claro
E tanto gris
Que raro, raro, raro
Que seja tanto assim
Sonâmbulo o esquilo
Te faço gargalhar
Será que sou assim me vou sem ver o que não vi
Será que penso que me vou ainda fico aqui
Rubro, rubro, ouro, rimo
Desnuda o mineral
E qualquer nome lhe foi dado
Assim tá sem pensar
Pensam que não sabe nada
Que tu não pode amar
Dizem que é ver pra crer
Inútil explicar
Te tiram da tua calma e tua mãe vai te buscar
Sem milagres sem parar não pode tem encontrar
A vera rosa
Estranha rosa
Índio limpo, limpo, lindo
Sangue e algodão
Montanha viva, sacra, ferida
Doce, celestial
Começa assim com tal tristeza
Termina tudo igual, tudo igual
Termina tudo igual, igual
Estranha rosa"
Devendra
E tanto gris
Que raro, raro, raro
Que seja tanto assim
Sonâmbulo o esquilo
Te faço gargalhar
Será que sou assim me vou sem ver o que não vi
Será que penso que me vou ainda fico aqui
Rubro, rubro, ouro, rimo
Desnuda o mineral
E qualquer nome lhe foi dado
Assim tá sem pensar
Pensam que não sabe nada
Que tu não pode amar
Dizem que é ver pra crer
Inútil explicar
Te tiram da tua calma e tua mãe vai te buscar
Sem milagres sem parar não pode tem encontrar
A vera rosa
Estranha rosa
Índio limpo, limpo, lindo
Sangue e algodão
Montanha viva, sacra, ferida
Doce, celestial
Começa assim com tal tristeza
Termina tudo igual, tudo igual
Termina tudo igual, igual
Estranha rosa"
Devendra
sábado, 20 de junho de 2009
Encontros e despedidas
Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida
quinta-feira, 4 de junho de 2009
AcrEDITE
Quando pequena eu nunca parava pra pensar na lógica das coisas. "Coisas" no sentido abstrato da palavra mesmo. Situações, números, coincidências, analogias, etc. E por que não no sentido das palavras? Pensar na costrução das sílabas, na junção de duas palavras que, por final, completam-se e formam uma única palavra. Sinceramente até pouco tempo atrás nunca parei pra imginar tais curiosidades.
Além da falta de criatividade e interesse da minha parte, sempre fui uma pessoa extremamente pessimista. Característica que carrego sempre e denomino como "ser realista". Eufemismo de minha parte, confesso.
Mas nos últimos dias, em minhas caminhadas visualizei uma palavra de maneira peculiar e um tanto curiosa. Parecia que aquela única palavra queria me dizer algo, uma mensagem forte, vinda do além, cantada na voz rouca de um cantante.
A mensagem era positiva, em contraposição ao meu pessimismo absurdo. Mas o mais incrível estava nas entrelinhas da palavra. Recebi a mensagem, porém permaneci estática. Apontei pra fé e remei.
Por fim, acrEDITEi.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Sim
domingo, 10 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Vento no litoral
De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora
Agora está tão longe ver
A linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora além de aqui dentro de mim?
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano era ficarmos bem
Olha só o que eu achei, cavalos-marinhos
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora...
sábado, 18 de abril de 2009
Encontrar-me-ei
Quando pequena, eu não perdia uma partida de futebol no campinho de areia da escola Instituto Capibaribe. Estava sempre entre as meninas mais velhas, aproveitando uma oportunidade aqui, outra ali para mostrar minhas habilidades futebolística, tão precocemente aperfeiçoadas. Não sou tão boa na temporalidade dos acontecimentos, mas, mais ou menos nessa época do campinho de areia do Capibaribe, ingressei no que foi uma das minhas maiores realizações e, consequemente, decepções desportivas. Pratiquei natação e se me permitissem, ganharia o mundo em competiçoes aquáticas. Hoje me emociono ao ver os brasileiros vencendo competições nacionais e internacionais e pra mim está de bom tamanho.
Sempre me identifiquei com os esportes. Fui campeã dos 100 metros livres durante vários anos e me aventurava nos 400 metros, mas sempre passava mal por causa da fome de vencer: corria muito no princípio da corrida e no final não me restavam forças para concluir a volta. Nos jogos internos eu queria participar de todos os esportes possíveis e impossíveis. Queria estar em dois lugares, participando de duas competições ao mesmo tempo, mesmo quando o juiz ou coordenador do colégio me impedia de realizar tal feito. Estava eu lá, me fazendo em mil.
Apesar da minha fluência nos acontecimentos desportivos, eu nunca parei para refletir quando esse bombardeio de atividades físicas deixou de participar da minha vida com tanta altivez.
Tiraram o que me fazia respirar mais forte. Onde eu me encontrava com mais frenquência, pois era na quadra, com uniforme do time ou maiô de natação que eu sabia o que estava fazendo, sabia para onde queria ir e simplesmente ia. Caminhava prestando atenção em cada lance. Corria aos gritos suplicando a atenção dos outros.
Hoje, como quem está acomodado, não pensei em como tudo mudou. As quadras, nem a formação de um time faz mais parte do meu cotidiano. Inspirei meu destino como água. Não reclamo, mas clamo por ajuda involuntária. Até que ela chegou.
Hoje sei, novamente, onde quero chegar. E o mais importante fui inspirada por uma pessoa amada.
Nunca pensei em juntar duas partes de mim em uma só. Nunca imaginei ser possível, nem havia possibilidade na minha cabeça. Mas implicitamente influenciada pela pessoa que mais faz falta em minha vida, redescobri o caminho. Ele nem imagina sua importância nessa decisão, mas hoje estou aqui para agradecê-lo pelo caráter involuntário e decisivo de sua ajuda.
Inclui as partidas de futebol, assim como as corridas de fómula 1, os campeonatos de vôlei e os atletas olímpicos no meu dia a dia. É engraçado como tudo parece fluir com mais tranquilidade, as palavras sempre estiveram por perto, mas se encontravam em extremo desuso.
Ser jornalista foi uma escolha, mas acho que o esporte sempre percorreu minha veia.
Aceito o meu desafio.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Vitória rubro-negra, sim.
Até agora eu preferi ficar calada. Afinal, o Sport está fazendo uma campanha muito boa e não deixa seu torcedor sentir vergonha, de jeito nenhum. Além de todos os jogos, exceto o primeiro contra o Colo-Colo, quando houve certa hostilidade por parte da arbitragem e dos chilenos, todos se desenvolveram de forma justa, de igual pra igual. Mas hoje não aconteceu o que se esperava.
Antes de falar do jogo desta noite, quero fazer um breve comentário sobre o jogo da semana passada aqui na Ilha do Retiro, contra o mesmo Palmeiras.
O Sport jogou bem, mas o mérito é todo do time adversário. Luxemburgo realizou, perfeitamente, a tarefa de casa. Que nesse caso o Sport não o fez. Ao estudar meticulosamente a estratégia dos rubro-negros, o Palmeiras se defendeu de maneira magistral. Ao se fechar completamente sem deixar uma brecha para o adversário respirar. O resultado foi merecido, apesar de achar que os dois gols beira um certo exagero, acho que o placar de 1x0 seria mais justo, visto que o Sport jogou, também, de maneira exemplar.
Mas hoje, hoje foi pura covardia!
Vale salientar que eu não gosto desses confusões futebolísticas. Sou torcedora sim, mas antes de tudo visto a camisa de Pernambuco, aliás, visto o uniforme nordestino. Não queria assumir tal postura, mas diante dos fatos explícitos, é preciso assumir sim, uma postura defensiva. Eu gosto de ponderar as circunstâncias, mas, às vezes, simplesmente não dá.
Hoje foi pura covardia. Quando algum time de Pernambuco joga em um campeonato nacional, eu já fico com os dois pés atrás, sempre existe a possibilidade de o jogo ser comprado, nesse caso o juiz ser deliberadamente submetido a alta contias de dinheiro. Esse é o futebol brasileiro, infelizmente.
Hoje, Sport e Palmeiras jogaram pela Copa Santander Libertadores, lá no Palestra Itália. Raciocinem comigo: Um time pernambucano vai à São Paulo enfrentar o Palmeiras (conhevamos, o Palmeiras exerce bastante influência no cenário futebolístico brasileiro). Esse mesmo Palmeiras tem como técnico o Wanderley Luxemburgo - também chamado de Professor - Pelo amor de Deus, que história mais hilária chamar o técnico de um time de Professor. Hilário também é essa categoria que vai aos jogos, administrar seu time, como quem se veste para ir à um formatura. Desculpem-me, mas não desce. Mas voltando, o Sport vai à São Paulo jogar contra o Palmeiras pela Libertadores, "o indivíduo" é bastante influente em relação aos juízes de futebol. Ele também não "um senhor", de todo, confiável. Taí mais alguns motivos para se colocar quatro pés atrás. Ter os dois pés, nessa situação, é insuficiente.
O jogo começou truncado, os dois times marcaram as saídas de bola. O juiz não deu sinal de descomprometimento até meado dos 15 minutos do primeiro tempo. Aí sim, foi a primeira manifestação de covardia do jogo e o principal motivo de minha indignação. O juiz marcou um penalti infeliz, ridículo. A bola tocou na barriga do jogador rubro-negro e o juiz deu penalti alegando que a bola, na verdade, tocou na mão do jogador na pequena área. Todo mundo que assistiu ao jogo viu o absurdo de marcação. Isso não se faz. Se é pra roubar, aprenda a roubar com decência, meu caro. Se é que isso faz algum sentido.
Pronto, o penalti foi cobrado por Keirrison e a bola estava na rede. Gol! A estratégia de Luxemburgo realizou-se com êxito. O Palmeiras fechou a marcação, as saídas de bola do Sport e eu vi, naqueles minutos finais da primeira etapa, o time do meu estado perder um jogo por pura covardia, um absurdo de futebol brasileiro. Confesso que fiquei bastante triste, mas o Sport fez um gol. O gol, na minha concepção, da vitória.
O engraçado é que o jogador rubro-negro que fez o gol, foi expulso logo após sua comemoração. Hilário!
Mas enfim, o Sport jogou contra o Palmeiras, contra a torcida no Palestra Itália, que lotou o estádio e participou do jogo como o décimo segundo jogador em campo, e por fim, jogou contra a arbitragem. Pode-se dizer que o time pernambucano saiu do Palestra Itália com o empate, mas o gostinho foi de vitória.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Cigarro
A solidão é meu cigarro
Não sei de nada e não sou de ninguém
Eu entro no meu carro e corro
Corro demais só pra te ver, meu bem
Um vinho, um travo amargo e morro
Eu sigo só porque é o que me convém
Minha canção é meu socorro
Se o mar virar sertão, o que é que tem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
O amor é pedra no abismo
A meio-passo entre o mal e o bem
Com meus botões à noite cismo
Pra que os trilhos, se não passa o trem?
Os mortos sabem mais que os vivos
Sabem o gosto que a morte tem
Pra rir tem todos os motivos
Os seus segredos vão contar a quem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
Não sei de nada e não sou de ninguém
Eu entro no meu carro e corro
Corro demais só pra te ver, meu bem
Um vinho, um travo amargo e morro
Eu sigo só porque é o que me convém
Minha canção é meu socorro
Se o mar virar sertão, o que é que tem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
O amor é pedra no abismo
A meio-passo entre o mal e o bem
Com meus botões à noite cismo
Pra que os trilhos, se não passa o trem?
Os mortos sabem mais que os vivos
Sabem o gosto que a morte tem
Pra rir tem todos os motivos
Os seus segredos vão contar a quem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
somente só
o pior momento do dia, é noite.
quando é noite, bate desespero, solidão.
sozinho deitado na cama sem sono.
só eu. sozinho.
quando é noite, bate desespero, solidão.
sozinho deitado na cama sem sono.
só eu. sozinho.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Um passo, uma paixão
"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."
Gabriel García Márquez
terça-feira, 3 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Não é dessa vez
"A equipe Brawn Racing, nome preferido para batizar a escuderia que deve surgir a partir do que restou da equipe Honda, deve ser anunciada nessa semana na Inglaterra. Especulações indicam que o time será apresentado, com pilotos titulares, na próxima 5ª-feira.
Um dos pilotos titulares será o inglês Jenson Button. A outra vaga é disputada por dois brasileiros: o veterano Rubens Barrichello, que competiu na Honda até o ano passado, e o novato Bruno Senna -- vice-campeão da Fórmula GP2 em 2008.O site especializado F1Racing garante que Rubens Barrichello seguirá na equipe em 2009. A webpage indica fontes internas na estrutura da 'ex-Honda' como avalistas da notícia. Bruno Senna deverá competir, pela Mercedes, no DTM (stock car alemã)."
Fonte: uol.com
Pois é, com grande felicidade, comparada a uma vitória no GP de Monaco que li e repasso a informação. Rubens Barrichello continua na Fórmula 1.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Continuação...
O contra o encontro a contração
A era o eros a erosão
A fera a fúria o furacão
O como o cosmo a comunhão
A comunhão
O pré a prece a procissão
O pós o póstumo a possessão
A cor a corte a curtição
Amor a morte a continuação
A continuação
A era o eros a erosão
A fera a fúria o furacão
O como o cosmo a comunhão
A comunhão
O pré a prece a procissão
O pós o póstumo a possessão
A cor a corte a curtição
Amor a morte a continuação
A continuação
Colorido nas ruas
Pessoas brincam o carnaval nas ruas de Olinda.
Parece mais uma comunidade inteira mobilizando-se para um único evento. Mas tal fato não acontece com frequência, pois reunir todos num só lugar ou por um só motivo é acontecimento impossível. Com exceção de Copa do Mundo, em que o contráio acontece: não há uma só alma na rua em dia de jogo do Brasil. Todos estão vidrados nas televisões, aqui, cantando o hino brasileiro.
Não existe quase nada que faça o povão sair às ruas pelo mesmo motivo, com o mesmo objetivo com a mesma animação. Pois bem, no Carnaval essas coisas ocorrem fácil, fácil! As pessoas ganham as ruas e tudo se transforma em magia, fantasia inspirada em alegria de pular cinco dias sem preocupação. Cantar Olinda é lei!
Dedico esse post aos cinco dias momo, aos dias mais sensacionais do ano, em que o colorido toma conta das ruas e alegria é unânime!
Viva o Carnaval!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Ensaio de perfil
Por: Gabriela Máxima
Aos vinte anos Taiana é universitária, está no terceiro ano do curso de jornalismo pela Faculdade Maurício de Nassau. Depois de sua formatura ambiciona realizar um sonho antigo, a viagem tão desejada para a Europa, “A viagem da minha vida ainda não aconteceu, mas vai acontecer, vou morar em Londres e visitar a Itália, França, Espanha, etc.” conclui com a voz cheia de esperança. Unindo o útil ao agradável, a jovem pretende estudar e conhecer a Europa de uma vez só, fazer pós-graduação em moda ou cultura é o que torna seu sonho mais real. Além de aspirante a jornalista, Taiana frequenta aulas de inglês em curso particular e faz da língua seu hobby predileto, “o inglês me deixa mais perto do sonho de viajar, imagino que estou nas ruas de Londres ao falar o 'british English'” sonha a estudante.
Como a maioria das jovens, Taiana é fan de cinema, sempre dá uma olhada nas estreias da semana e é frequentadora assídua de salas recifenses. Seus filmes preferidos, Don Juan e Seven – sete crimes capitais, contam com a participação do sui generis Johnny Depp, seu ídolo. Entre as atrizes cinematográficas está Scarlet Johanson. Também gosta de música, como boa pernambucana que é, admira o cenário local, seus preferidos são a Nação Zumbi e a banda olindense Eddie, mas não esconde sua primeira opção com os olhos brilhando e o sorriso aberto, “Los hermanos do Amarante é a melhor banda brasileira” ressalta alegre. Já suas escolhas estrangeiras cantam o inglês rebuscado – Coldplay e Amy Winehouse. Não poderia deixar de citar a praia como opção certa nas temporadas de verão.
Apesar de paciente Taiana afirma com vigor que não suporta os serviços domésticos que é obrigada a exercer na rotina de sua casa, “lavar pratos é sacal!” afirma veemente. Sua rotina é característica: faculdade, casa e inglês, às vezes vai ao shopping pagar as contas e aproveita para dar uma olhada nas vitrines e se deliciar com as novidades das lojas. Entre familiares e amigos queridos Taiana se diz zen, vive a vida “numa calmaria, numa relax” enfim, com tranquilidade.
Sentada na segunda fileira de cadeiras da direita da sala 104 ela presta atenção a aula e anota tudo o que a professora Shirlene – de Técnica de entrevista e reportagem - fala. Taiana é simpática e nos recebeu de braços abertos. Seus sorrisos fizeram parte da entrevista assim como sua paciência declarada.
Aos vinte anos Taiana é universitária, está no terceiro ano do curso de jornalismo pela Faculdade Maurício de Nassau. Depois de sua formatura ambiciona realizar um sonho antigo, a viagem tão desejada para a Europa, “A viagem da minha vida ainda não aconteceu, mas vai acontecer, vou morar em Londres e visitar a Itália, França, Espanha, etc.” conclui com a voz cheia de esperança. Unindo o útil ao agradável, a jovem pretende estudar e conhecer a Europa de uma vez só, fazer pós-graduação em moda ou cultura é o que torna seu sonho mais real. Além de aspirante a jornalista, Taiana frequenta aulas de inglês em curso particular e faz da língua seu hobby predileto, “o inglês me deixa mais perto do sonho de viajar, imagino que estou nas ruas de Londres ao falar o 'british English'” sonha a estudante.
Como a maioria das jovens, Taiana é fan de cinema, sempre dá uma olhada nas estreias da semana e é frequentadora assídua de salas recifenses. Seus filmes preferidos, Don Juan e Seven – sete crimes capitais, contam com a participação do sui generis Johnny Depp, seu ídolo. Entre as atrizes cinematográficas está Scarlet Johanson. Também gosta de música, como boa pernambucana que é, admira o cenário local, seus preferidos são a Nação Zumbi e a banda olindense Eddie, mas não esconde sua primeira opção com os olhos brilhando e o sorriso aberto, “Los hermanos do Amarante é a melhor banda brasileira” ressalta alegre. Já suas escolhas estrangeiras cantam o inglês rebuscado – Coldplay e Amy Winehouse. Não poderia deixar de citar a praia como opção certa nas temporadas de verão.
Apesar de paciente Taiana afirma com vigor que não suporta os serviços domésticos que é obrigada a exercer na rotina de sua casa, “lavar pratos é sacal!” afirma veemente. Sua rotina é característica: faculdade, casa e inglês, às vezes vai ao shopping pagar as contas e aproveita para dar uma olhada nas vitrines e se deliciar com as novidades das lojas. Entre familiares e amigos queridos Taiana se diz zen, vive a vida “numa calmaria, numa relax” enfim, com tranquilidade.
Atenção! Ministério da Saúde adverte
Excesso de informação provoca ansiedade.
Ansiedade é uma característica biológica inerente ao ser humano. Geralmente os sintomas da ansiedade antecedem momentos de perigo, medo ou nervosismo causados pela realidade, de fato ou pelo inconsciente de determinado indivíduo. Preocupação excessiva com fatos ou motivos injustificáveis e desproporcionais ao nível de ansiedade observado. Existem alguns tipos de ansiedade que se diferenciam pela causa e consequência sintomática. Exemplos: Transtornos de ansiedade induzida por substâncias, transtornos de ansiedade generalizada, transtornos de estresse pós traumático, transtornos obsessivo compulsivo (TOC), fobias, etc.
Embora a definição de ansiedade seja um tanto problemática que traz malefícios ao indivíduo, preocupar-se e ficar ansioso é uma reação normal, necessária a adaptação individual dentro de uma sociedade e ao ambiente que ela está inserido. Sintomas de ansiedade perturbam o sistema psicológico e neurológico, influenciando o comportamento social. Dessa forma o indivíduo que apresentar sintomas de preocupação excessiva a ponto de mudar sua vida na sociedade deve procurar ajuda de um especialista da área: psicólogos ou psiquiatras.
Atualmente, é notório o grande número de pesquisas científicas que abordam como tema ansiedade e suas várias vertentes, nesse caso é provado que se não fosse a preocupação excessiva de nossos antepassados não estaríamos aqui, pois ficar ansioso faz parte do processo de seleção natural “Os mais preocupados sobrevivem aos obstáculos enfrentados.”
Também nos dias atuais existe uma grande demanda de informação num curto espeço de tempo. Recebe-se informação de todo gênero ao longo do dia, o que acarreta um estresse baseado em preocupações de gêneros distintos. Ao adquirir conhecimento, busca-se conhecer mais, pois se descobre que o que é sabido é pouco em relação ao que se pode apreender. Também há a exibição do conhecimento por pura ostentação intelectual, mostrar-se melhor que o outro. Desse modo, há maior estímulo a reflexão, espera-se mais, procura-se mais, transformando a vida social num caos constante, por vezes interminável.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Inspiração 2010
domingo, 8 de fevereiro de 2009
número de grandes
Sabe aquele ator que manda muito bem no palco do teatro ou exibe, lindamente, seu novo visual na novela? Ele consegue arrancar elogios do público e até de críticos por causa do seu andar performático e peculiar. Apenas tal característica faz dele um excelente ator. Também existem aquelas modelos que desfilam com exuberância, fazendo carões para a platéia em busca de aplausos e gritos histéricos. Mais perto de minha realidade, mas, não menos importante existe também aquele tipo de aluno exemplar, além de tirar as melhores notas da turma, diante dela apresenta um seminário magistralmente, confundindo-se sem esforços com o professor que a pouco falava.
Essas pessoas possuem um dom nato, de fato! Elas conseguem atrair a atenção de determinado público(de acordo com a circunstância) sem suar a camisa. E por falar em suar a camisa, eis aqui o motivo do presente texto!
O camisa dez (10) é novo no time, com o pensamento focado em ser livre, libertar-se é o seu rumo! "Rumo a Libertadores", ele diria fácil. Paulo Baier é o típico ator que exibe seu visual desfilando exuberante pela passarela. Desmonstra interesse em cada lance, sempre presente, faz-se digno de elogios, tanto do público, repleto de torcedores fanáticos, quanto de críticos do (e)Sport(e). Dono da camisa de craque, 10 significa grande jogador. De certo, Baier o é. Mas não foi o jogador bom de bola que me chamou atenção hoje.
Ao assistir o clássico das multidões, Paulo mostrou que tem presença de palco, característica dos grandes atores, alunos, modelos, etc. Ele mostrou mais que isso, presença de campo. Dentro do espetáculo que acontecia no Arrudão, a presença de campo do novo jogador - destaque - do Sport me chamou mais atenção que os demais lances. Novato no time e também no estado, deu a impressão que carrega o resto do time em suas costas. Paulatinamente chama a responsabilidade para seus pés. Característica marcante não apenas no campo de futebol, mas também em outros aspectos cotidianos. Possuir perfil de líder e mostrar-se capaz de...dentro de um grupo novo é plausível. Talvez eu esteja fazendo de sua postura no clássico um exagero, porém faço de sua performance um exemplo a ser seguido, pelo menos a ideia que veio aos meus olhos em seus pés.
domingo, 25 de janeiro de 2009
sábado, 17 de janeiro de 2009
passoga-te
Alguém acabou de sair pela porta da frente. Deixou-me a ver navios mais uma vez. É sexta - feira e o fim de semana já começou, cheio de festas, comemorações e encontros, os quais não irei comparacer nem dar o ar de minha graça. Nunca fui de frequentar baladas ou sair desgovernada com amigas, porém o que não sentia 'falta' no passado, hoje já sinto e tal 'falta' começou a me deixar raivosa: observar outrem me deixar em casa assistindo televisão nos finais de semana não é coisa pra mim, pensei. Era hilário, ele nunca me pegou na mão e levou as suas farras, eu nunca soube o que ocorria nos encontros, no entanto ele não gostava de meus amigos e consequentemente não gostava que os encontrassem. Afinal, ele sempre me 'abandona' e ruma o caminho de suas festas, as quais eu nunca fiz parte e nos planos dele nunca farei. Honestamente, esse tipo de situação não me pertence...mais.
No início eu não costumava me importar, seu discurso revestido de sinceridade me deixava segura de mim mesma. As ligações no meio da madrugada eram minha salvação. Logo após de seu fulano sair para não sei onde com amigos que mal conhecia, chegava em casa e ligava para mim. Coitada, esperançosa, esperava por suas chamadas como um cão espera por seu dono ainda no portão da frente - seus olhos caídos demonstrando tristeza ao passar seu dia num estado tão despresível. Ainda no início dessa cruel estória, estava sóbria das circunstâncias que me guardavam, o nariz ainda carregava orgulhoso do seu mais novo donativo. Mostrava-me para todos ao lado daquele que todas desejavam, se invertermos a situação o resultado será o mesmo. Éramos pura fachada, mas conseguíamos algo precioso.
Enfim, estava sóbria e demente, não refletia nada após um palmo do meu nariz, foi dessa maneira que mantemos 'essa coisa'. Quando, por fim, cansei de tal situação: todos os finais de semana era a mesma coisa, abandono, esperança nos olhos e salvação. Cansei.
Uma vez cansada, embriaguei-me pela primeira vez e no chão de meu quarto estava imóvel, perplexa e sozinha. O João foi meu primeiro trago, seis tragos na verdade, seis delirantes tragos. Com ele estava leve, raivosa, porém tranquila. Naquela sexta-feira cantei Vitória, Georgia e Prazeres e todas elas me atenderam. Então percebi que não poderia viver mais aquela angústia desnecessária. Enquanto alguém se divertia às minhas custas, estava eu sentada na frente de impropérios.
Fui libertada por hipnose e me senti feliz. Depois de liberta, prometi a mim mesma que nunca mais me abandonaria como fiz por tanto tempo. Não haveria mais finais de semana tolhidos se quer dias de semana.
Alguém acabou de sair pela porta da frente, deixou-me sozinha com o rosto pintando, sapatos vermelhos e vestido decotado, fui ao seu encontro, Oh liberdade. Olhei pra trás e num ato impensado, perguntei aos céus por que ele não dividia comigo seus momentos de descontração? Por que não me levar para conhecer seus amigos? Por que não me oferecer o primeiro trago? Não obtive respostas, caminhei e repeti pela última vez 'aquela situação não acontecerá mais'.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
todos os dias nascem heróis
Hoje nasce um herói, dentro de mim.
É costume heróis surgirem de nuvens brancas, voando entre os tantos arranhas-céu das metrópoles. Nessa quinta-feira nasceu mais um superman, vindo, logicamente, do céu.
Chelsey B. "Sully" Sullenberger é piloto de avião há mais de quarenta anos e consagrou-se um verdadeiro herói nessa tarde, quando assumia o controle do avião Airbus A-320, da US Airways, que partiu do aeroporto de LaGuardia, em Nova York, rumo a Charlotte na Carolina do Norte.
O avião não conseguiu ficar dez minutos no ar, uma explosão do lado esquerdo deixou os passageiros em desespero, até que o nosso herói usou palavras reconfortantes e tranquilizou todos que ali se encontravam. Certamente a confusão foi causada por pássaros que adentraram na turbina do avião, impossibilitando a continuação do voo. Sully fez uma manobra e pousou nas águas do rio Hudson. Isso sim é um milagre.
Na verdade, toda essa história me faz lembrar do meu herói. Ambos heróis, o meu e o de NewYorkCity possuem trajetórias semelhantes. Meu herói primeiro, maior, alvo, manso é piloto há mais de quarenta anos e todos os dias voa por entre janelas e portas e corações como o faz magistralmente no céu. Não salvou 155 vidas de uma única vez, porém me tira do transtorno matinal quando calmo caminha pela casa sem pretensão de calçar os sapatos e sair mundo afora. Sem sua presença, sei, nada seria. Afirmo com todas as palavras e soleto letra por letra, só pra dar mais ênfase ao que ja é óbvio.
Quando aborrecido me maltrata da maneira mais doce possível, faço dele o que quero e esse é meu 'maior' orgulho. Comandante de meu caminho, segue a vida tranquilo, assiste meus passos admirado, escondendo vaidade e sorrindo calado. Voando cada vez mais alto.
sábado, 10 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Dias de janeiro
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
dois zero
Cresci(mento). Aprendi algumas coisas com a vida, outras não consegui apreender por pura ignorância. Confesso teimosia, orgulho e vaidade. Corri muito, fui a primeira nas pistas e nas águas. Suei durante o percurso, mas sorri essas vitórias. Cantei esperança. Chorei desilusões. Falei outras línguas, gritei outros sons. Sonhei outros mundos. Simpatizei sorrindo inocentemente. Ganhei presentes valiosíssimos, outrora os perdi. Tive alguéns, perdi alguéns. Senti a dor. Solucei profundo. Respirei e esqueci. Reatei laços. Lutei amizades. Gargalhei lindamente. Fui a mais feliz nesse mundo. Inventei amor. Dancei saudade. Assisti o fim. Interpretei leitura. Escrevi errado e me dei mal. Escolhi certo. Fui traída pelo traidor. Errei completamente. Lutei e não venci. Remei fé. Apontei mar. Sobrevivi acasos. Perdoei sapos. Desacreditei no maior. Tive medo da chuva. Coração ganhou cisto. Sobrei pouco. Ganhei desespero. Libertei o pássaro. Bebi cachaça. Cometi um pecado. Fui ao céu. Voltei ao além. Várias vezes. Curei feridas. Eternizei cicatrizes. Saudei o passado. Ignorei o presente. Imaginei o futuro. Pulei o samba. Carnavalizei ladeiras. Elevei minh'alma. Conversei besteiras. Pintei o palhaço. Idealizei segredos. Sussurrei no escuro. Envelheci na mocidade. Sofrimento é coisa séria. Agradeci pela melhor dádiva. Aquela que não houve troca. Copiei sem querer, querendo. Busquei irmandade. Importei doces. Inviei mensagens. Chicoteei a vida.
Cresci(mento). Tenho medo. A fruta amadurece. Ganho as ruas. Confesso infinito amor, jornais desarrumados e livros empoeirados. Musico a mente. Dedilho o caminho. Sonho profundo.
Adaptar-me-ei!
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
The drugs don't work
All this talk of getting old
It's getting me down my love
Like a cat in a bag, waiting to drown
This time I'm comin' down
And I hope you're thinking of me
As you lay down on your side
Now the drugs don't work
They just make you worse
But I know I'll see your face again
But I know I'm on a losing streak
'Cause I passed down my old street
And if you wanna show, then just let me know
And I'll sing in your ear again
'Cause baby, if heaven calls, I'm coming, too
Just like you said, you leave my life, I'm better off dead
But if you wanna show, just let me know
And I'll sing in your ear again
I'm never going down, I'm never coming down
No more, no more, no more, no more, no more.
The Verve
It's getting me down my love
Like a cat in a bag, waiting to drown
This time I'm comin' down
And I hope you're thinking of me
As you lay down on your side
Now the drugs don't work
They just make you worse
But I know I'll see your face again
But I know I'm on a losing streak
'Cause I passed down my old street
And if you wanna show, then just let me know
And I'll sing in your ear again
'Cause baby, if heaven calls, I'm coming, too
Just like you said, you leave my life, I'm better off dead
But if you wanna show, just let me know
And I'll sing in your ear again
I'm never going down, I'm never coming down
No more, no more, no more, no more, no more.
The Verve
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