terça-feira, 12 de outubro de 2010

Hermanos are back, but just for one night


Los Hermanos teve um ideia estúpida de estabelecer um recesso por tempo indeterminado. OK, pode pedir pinico e entrar de férias. Tempo e dinheiro não é problema. E os fãs também não se importam, portanto que novidades surjam de outros projetos individuais ou com outros grupos. Foi assim que aconteceu, cada hermano seguiu seu rumo. Marcelo trabalhou num álbum solo, bonito, inspirador. Rodrigo inovou e foi tocar no estrangeiro. Até onde sei, Medina participou do último álbum de Adriana Calcanhoto e do meu favorito Barba, não sei por onde andou, mas deve ter obtido sucesso em seus planos.

Ano passado a banda voltou "apenas" para abrir dois shows do Radiohead, um no Rio de Janeiro, outro em São Paulo. Até aí eu lamentei não ter a oportunidade de vê-los "pela última vez", sabendo que aquela seria uma despedida minha com a banda, que me proporcionou tantos momentos legais.

Então, enfim, no início de 2010 chega a notícia que os meninos vão fazer um show em Recife e Salvador, coisa exclusiva. Fiquei tão feliz que na hora de comprar os ingressos tive surto. Eu contei todos esses fatos para justificar meu atual estado de espírito em relação ao episódio mais esperado da semana (acho), partindo do princípio que não é toda semana que se pode assistir "Condicional" na voz de Rodrigo Amarante ao vivo.

Próxima sexta vou sair da faculdade e me arrumar para o show dos Los Hermanos no Centro de Convenções, eu nem estou tão empolgada assim, para falar a verdade. Apesar de nos últimos dias eu ter escutado músicas dos quatro CDs da banda. Mas o que faz essa coisa toda ser tão estranha é a vinda deles para cá do nada. E a permanência daquela história de recesso por tempo indeterminado continuar...

Fica a ansiedade não de encontrá-los novamente, mas acima de tudo, daquela sensação boa de gritar o Velho e o Moço, de me emocionar como aquele que foi o melhor show da vida.
E quando no início do texto eu disse que ideia foi estúpida, foi no sentido de banalizar esse recesso com voltas para animar o público, ganhar dinheiro fácil e garantir o resto do ano. Na realidade eu adoro a banda, as músicas queria ter uma visão menos iludida de tudo isso.
Esperemos!


Desabafo total, mas super espero que sexta seja uma grande noite.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

o verdadeiro sentido de um feriadão

Há três dias em casa "sem fazer nada". Sem fazer nada é sacanagem, porque eu fiz diversas coisas legais e produtivas, o que chamo de não fazer nada é o ócio criativo. Depois de amanhã eu volto à rotina com estágio e faculdade, não reclamo, pelo contrário, até gosto bastante de estar ocupada durante o dia, me sinto útil e é tão bom se sentir assim. O vazio dos dias de ócio são mais desejáveis.

Então, três dias com tempo livre para assistir The Big Bang Theory (que eu pretendo terminar a terceira temporada de uma vez por todas e partir para as outras delícias de séries que estão na fila: Mad Men, House, Dexter e a quarta temporada dos nerds sem noção), terminar de ler Farenheit 451 e assistir meus filminhos que tanto prezo. Entre uma coisinha e outra, aproveito para tirar um cochilo depois do almoço, ler o jornal com calma, assistir TV, entre coisas legais que não tenho tempo durante os dias comuns.

Será esse o verdadeiro sentido de um feriadão? Pensar em nada se tornou tão fundamental, no entanto, pensar demais me deixa angustiada, como o bombeiro de Farenheit. Ainda tenho um dia para aproveitar e fazer nada e pensar.