sábado, 27 de junho de 2009

Rose

"Tanto, tanto, tanto claro
E tanto gris
Que raro, raro, raro
Que seja tanto assim

Sonâmbulo o esquilo
Te faço gargalhar

Será que sou assim me vou sem ver o que não vi
Será que penso que me vou ainda fico aqui

Rubro, rubro, ouro, rimo
Desnuda o mineral
E qualquer nome lhe foi dado
Assim tá sem pensar

Pensam que não sabe nada
Que tu não pode amar
Dizem que é ver pra crer
Inútil explicar

Te tiram da tua calma e tua mãe vai te buscar
Sem milagres sem parar não pode tem encontrar

A vera rosa
Estranha rosa

Índio limpo, limpo, lindo
Sangue e algodão
Montanha viva, sacra, ferida
Doce, celestial

Começa assim com tal tristeza
Termina tudo igual, tudo igual
Termina tudo igual, igual

Estranha rosa"

Devendra

Nenhum comentário: