FEZ-SE ESSE NÓ: Bruna, Lígia, Bianca e Gabriela
Eu sempre me apeguei muito fácil as pessoas, da mesma forma que me desapego com a mesma facilidade. Talvez com o tempo e a maturidade os laços que estabeleci são mais fortes, mais construtivos e portanto mais difíceis de se partir e, consequentemente, hoje transforma-se numa tragédia em minha vida se por ventura me desfaço de alguns. E lógico, quando eu falo de laços não posso esquecer de um dos mais importantes que possuo, que seria uma crueldade nomeá-los "laços", na realidade fez-se um nó, e é deveras um nó cego.
Falo com muito carinho dos nós das minhas amizades. E hoje quero apenas mencionar as mais importantes, sem dúvida. Não pretendo desmerecer os outros nós que tenho, porém estes são únicos e sempre foram. Uma história singular que toda vez que conto, meus olhos brilham e minhas palavras catam o orgulho. Contar a história de nossas vidas é demais, até porque é grande e ficaria horas escrevendo e nunca terminaria, prefiro falar do sentimento que hoje aflora com mais intensidade, afinal é nossa primeira separação e apesar de ser por motivos maiores que nossa vontade de sonhar, é a realização de sonhos.
Meus nós são lindos, e sabe de uma coisa? É aquele nó grandão, geralmente dado para fortalecer o nó de uma linha, e se dá o mesmo nó diversas vezes, tão apertado que no final das contas, quando se olha, enxerga apenas um único nó intacto. É mais ou menos assim que ocorre com meus lindos nós.
Nós somos quatro, inseparáveis! Cada qual com suas características peculiares que dentro de nós se destaca por não sermos, definitivamente, iguais. Não somos parecidas, em quase nada e o mais bonito é saber que o que nos une é o amor e não as aparências. (que breguinha-mas é de coração)
Eu amo vocês, por tudo que somos juntas. Pelas confidências, pelas leseiras, pelas verdades que devem ser ditas, mesmo quando é difícil escutar. Por nossa história linda, pelo que nos uniu e pelo que nos mantem juntas. Por um verão em Pitimbu, uma semana santa em Gravatá e pelas férias em Tamandaré.
Confesso que já estou com saudade de abrir o portão, fazendo o mínimo de barulho possível, e mesmo assim escutar Penny latindo loucamente ( e eu não esqueci que ela gosta mais de Sarinho do que de mim), saudade de chegar na casa de Bruna e ouvir a mãe dela reclamando da bagunça que está o quarto. E eu simplesmente estou com saudade da minha terceira família, de dar um beijo carinhoso em vovó e de conversar com Amália.
Ah gente, que sofrimento! Eu amo vocês do fundo do meu coração. E fazer desse texto uma coisa com lógica e racional não deu certo. As palavras ficam por aqui, minhas lágrimas vão continuar, até quando eu não sei.
Amo vocês ontem, hoje e sempre.