Eu acho que sei muito, muito é muita coisa, mas o suficiente. Aí vem algum pensamento e diz que eu sei muito pouco, quase nada. E entro em desespero, fico angustiada e a insegurança toma conta de mim. Com o medo transpirando meus poros meus olhos não conseguem mentir e as intermináveis perguntas chegam a minha boca e saem sem que eu as controle. As vezes eu acho que é melhor assim, talvez quando eu me cale fique ainda mais desesperada pois são duas vezes mais angústias e insegurança: os meus pensamentos e a minha ausência de perguntas. Afinal se o único jeito de saber as coisas que tanto me atormentam é perguntar, perguntemos!
Mas não tem jeito, nem todas as perguntas do universo vão me fazer ficar quieta diante das minhas inseguranças.
Eu já tenho uma tendência a ficar tensa, nervosa, com insônia, é aquela frase "penso, logo não durmo". Então aqui estou, sozinha em meu quarto sem conseguir dormir, mais uma vez. Só não quero precisar tomar remédios para relaxar. Isso é um vício.
Pois é, penso na vida, nas mil coisas que tenho pra fazer, entregar trabalhos, provas e fichamentos. Está tudo inacabado. Penso nos amigos que desejo te-los por perto, mas não vejo esta possibilidade, estão todos construindo suas vidas e o tempo que nos resta são os poucos finais de semana. Tenho saudade, morro de saudade. Penso em você, em nós, na vontade desgarrada de ser feliz e amar amar amar. Penso que um dia ainda morro de medo e insegurança que chega a doer e por senti tanta dor eu caio aos prantos.
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