sábado, 27 de junho de 2009

Rose

"Tanto, tanto, tanto claro
E tanto gris
Que raro, raro, raro
Que seja tanto assim

Sonâmbulo o esquilo
Te faço gargalhar

Será que sou assim me vou sem ver o que não vi
Será que penso que me vou ainda fico aqui

Rubro, rubro, ouro, rimo
Desnuda o mineral
E qualquer nome lhe foi dado
Assim tá sem pensar

Pensam que não sabe nada
Que tu não pode amar
Dizem que é ver pra crer
Inútil explicar

Te tiram da tua calma e tua mãe vai te buscar
Sem milagres sem parar não pode tem encontrar

A vera rosa
Estranha rosa

Índio limpo, limpo, lindo
Sangue e algodão
Montanha viva, sacra, ferida
Doce, celestial

Começa assim com tal tristeza
Termina tudo igual, tudo igual
Termina tudo igual, igual

Estranha rosa"

Devendra

sábado, 20 de junho de 2009

Encontros e despedidas


Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir

São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

quinta-feira, 4 de junho de 2009

AcrEDITE

Quando pequena eu nunca parava pra pensar na lógica das coisas. "Coisas" no sentido abstrato da palavra mesmo. Situações, números, coincidências, analogias, etc. E por que não no sentido das palavras? Pensar na costrução das sílabas, na junção de duas palavras que, por final, completam-se e formam uma única palavra. Sinceramente até pouco tempo atrás nunca parei pra imginar tais curiosidades.
Além da falta de criatividade e interesse da minha parte, sempre fui uma pessoa extremamente pessimista. Característica que carrego sempre e denomino como "ser realista". Eufemismo de minha parte, confesso.
Mas nos últimos dias, em minhas caminhadas visualizei uma palavra de maneira peculiar e um tanto curiosa. Parecia que aquela única palavra queria me dizer algo, uma mensagem forte, vinda do além, cantada na voz rouca de um cantante.
A mensagem era positiva, em contraposição ao meu pessimismo absurdo. Mas o mais incrível estava nas entrelinhas da palavra. Recebi a mensagem, porém permaneci estática. Apontei pra fé e remei.
Por fim, acrEDITEi.